terça-feira, 26 de outubro de 2010

De novo o projecto de Orçamento 2011....indefinição.



A chamada cimeira Governo/PSD demonstra: o PM não confia no seu grupo parlamentar para conseguir alcançar uma plataforma mínima comum com o principal partido da oposição para se ter um orçamento para 2011; o líder dos social-democratas desconfia, que dando o seu aval para a aprovação geral, os socialistas, de seguida, não cedam em nada de substancial na Comisssão de Finanças do Parlamento. E os deputados eleitos pelos portugueses assistem como meros espectadores a tudo isto na sua própria casa. Porém, os negociadores devem estar a gostar, pois já tiveram, talvez, cerca de vinte horas de reuniões, desde sábado passado. Tudo isto cheira a naftalina e revela provincianismo. O IVA não poderá baixar; provavelmente, encontra-se algum espaço de manobra nas deduções fiscais no âmbito do IRS. Infelizmente, a situação é demasiado grave. Assim, porque não começam por erradicar cinco ministérios e os respectivos ministros e secretários de estado supérfulos, como “ambiente”, “cultura”, “ciência e ensino superior”, “economia” e “presidência”. Bastam dois subsecretários de estado atentos e aplicados para supervisionar todas aquelas áreas. Depois então eliminem os institutos públicos desnecessários ou redundantes. Se não querem obrigar este Governo a demitir-se, entendam-se... perante tanta conversa e tão pouca acção, os augúrios internacionais são cada vez mais sombrios.     

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