quinta-feira, 31 de março de 2011

Atitude Correcta...

O discurso do PR foi claro e, felizmente, não falou na terceira pessoa; palavras bem escolhidas com recomendações pertinentes e adequadas. O Dr. Paulo Portas tomou a atitude correcta e foi clarividente no seu discurso. Se a campanha do CDS-PP obedecer, de facto, aos parâmetros anunciados, prestará, desde logo, um bom serviço ao País. A reacção do PSD, pelo respectivo líder parlamentar foi, excessivamente, prudente, apesar de assertiva. O Dr. Assis do PS continua a comportar-se como aqueles pistoleiros dos velhinhos "western spaguetti" e, ao entrar nos "saloon" -conferências de imprensa- dispara em todas as direcções e não acerta...O BE reagiu na defensiva com argumentos institucionais. O PCP, sem rasgo, mostrou, pelo menos, ter ideias arrumadas, ao contrário da sua colega, teoricamente, mais à esquerda. Não haja dúvidas, o actual Governo tem legitimidade para negociar com o FMI. Aliás, se tivesse tido visão, espírito de decisão e, sobretudo, noção de interesse nacional, há muito teria encontrado a nível internacional uma solução global de curto/médio prazo para enfrentar o défice e os juros galopantes. E não ficar paralisado com as hesitações da UE/Sra.Merkel. O facto do caso de Portugal ser diferente da Irlanda e da Grécia, deveria constituir factor ponderável, no sentido de não se protelar uma tomada de posição inequívoca perante os"mercados". Serviria ainda para aparentar que se dispunha de alguma capacidade de iniciativa, em vez de se ser, tristemente, arrastado pela insolvência iminente.

A sede da fama...

O Tenente-Coronel Hugo Chavez, Presidente da Venezuela, não se contenta com 15 minutos de fama. Assim, tem um programa de televisão e massacra, semanalmente durante horas, os seus conterrâneos. Estes cansados de anos de corrupção e miséria caíram, um dia, na tentação de o eleger e nunca mais se livraram dele. O remédio revelou-se pior que a doença. O "chavismo" inspirado no "castrismo pós-moderno", o que quer dizer um refogado rançoso de "ideias guevaristas" e vulgatas marxistas, tem imposto um regime profundamente retrógado ao povo venezuelano. O Coronel Khadafi e o Chefe de Estado venezuelano são "amigos" do Eng. Sócrates. Tal como em outros projectos económicos, o esforço, as visitas e as intimidades constantes de membros do Governo Português com homólogos venezuelanos revelaram-se redundantes e rídiculos. Certamente, melhores resultados poderiam ter sido obtidos com discrição e, sobretudo, sem parecer que Portugal é patrocinador ou apoiante de um farsante, motivo de riso internacional. Como tem dinheiro do petróleo, as suas excentricidades são toleradas, principalmente pelos sul-americanos. Buenos Aires que o diga, pois o Sr. Chavez, em tempos, comprou dívida argentina. A esmagadora maioria do povo venezuelano vive na miséria, a criminalidade é terrível e a corrupção desavergonhada. A Venezuela é um país riquíssimo. A NATO se bombardeasse o Sr. Chavez faria um favor aos venezuelanos e à humanidade. Não vai acontecer, para desgosto, aparente, do errático tenente-coronel venezuelano.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Fica bem receber bem...(a propósito das visitas de Lula da Silva e Príncipe Carlos a Portugal, no mesmo dia).

Pois é, naquele templo da gastronomia portuguesa também diria que o FMI é mau. Duvido que na sua sede em Washington se conheça o que é comer à portuguesa. Se soubesssem, estariam sempre prontos para vir a Lisboa e disponíveis a acomodarem-se às previsões do Dr. Teixeira dos Santos e aos TGVS do Eng. Sócrates. O Sr. Lula da Silva, após lauto jantar, só poderia estar disponível para dizer coisas agradáveis ao ouvido do seu anfitrião. Não o censuro. Faria o mesmo, até para não estragar o cair de um belo ágape com pensamentos indigestos sobre défices e outras miudezas. Mais, tenho a certeza que o Príncipe Carlos de Inglaterra e a mulher roem-se de inveja por não terem sido convidados. Jantaram um mero robalo em Queluz. Refeição insípida. Nem os papos de anjo devem ter adoçado a conversa sensaborona sobre a chuva britânica em Portugal. Apesar da promulgação da lei, que permite ao PM português gastar mais dinheiro sem aval prévio do Tribunal de Contas, o montante aprovado, felizmente, não é suficiente para o Eng. Sócrates convidar para o Solar dos Presuntos todos os potenciais eleitores. Se essa possibilidade existisse, correr-se-ia o risco dos portugueses, depois de opíparas refeições, acabassem a falar como o Sr. Lula da Silva e a votar PS. Dignos representantes da maior ex-colónia portuguesa e da nossa mais velha aliada foram bem recebidos, com o amigo brasileiro mais apaparicado. Compreende-se. E o ilustre casal inglês terá dito"rôbálô"!? A Dra. Maria Cavaco Silva, de certeza, ensinou a pronúncia correcta.

sexta-feira, 25 de março de 2011

O Dr.(?) César triste...(a propósito de afirmações do Presidente do Governo Regional dos Açores a elogiar o Eng. Sócrates).

O Dr.(?) Carlos César elogia o Eng. Sócrates. Porém, quebrou a solidariedade com ele ao não adoptar nos Açores as medidas de austeridade, inscritas pelo Governo da República no orçamento geral de 2011. Não sei se o apoio, agora, tem a ver com arrependimento, se é jogada táctica micaelense para projeccção no PS ou se resulta de algum nevoeiro mais cerrado daquele Arquipélago de rara beleza. Aliás, os açorianos merecem melhor chefe do governo regional, alguém de qualidade. Mas referia-me a esse produto da democracia atlântica, o Dr.(?) César, que na melhor tradição de militante de um partido stalinista, atraiçoa o respectivo líder para depois apoiá-lo, ruidosamente, porque sabe que o mesmo vai ser re-eleito. Portanto, tem que figurar ao lado da seita, perdão, ala vencedora.Vai ser aplaudido. Bem, quanto ao facto do Eng. Sócrates ser patriota, estamos conversados...a Sra. Merkel que o diga. Aqueles abraços e elogios recentes ao PM português da parte de outros chefes de governo europeus eram a elegia fúnebre habitual a alguém politicamente ferido de morte. Esse Conselho Europeu correspondeu ao início do velório, após a derrota do Governo na Assembleia da República, na véspera. Espera-se a emissão da certidão de óbito, no início de Junho.O Dr.(?) César, mais sózinho, está triste. É bom tom estar do lado dos moribundos, pois o Eng. Sócrates é um político agonizante. E se falam de patriotismo deveriam praticá-lo. Ambos assemelham-se e merecem-se: patriotas só na hora da desgraça para tentar convencer os incautos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ainda sobre a Líbia.

Uma razão para a existência de Estados é a segurança dos seus cidadãos. Uma guerra civil e a possível vitória de um regime torcionário na fronteira da Europa, constitui óbvia ameaça à segurança nacional de vários países. As Forças Armadas servem para combater e não apenas para desfilar. A guerra é terrível e com prováveis consequências horrorosas. No entanto, circunstâncias tornam-na muitas vezes impossível de evitar. Erradicar o regime de Khadafi é um imperativo para a segurança europeia. Mais, há a obrigação moral de não permitir o massacre das populações civis líbias e procurar controlar mais uma origem de imigração clandestina. As reservas de petróleo líbio são importantes para o continente europeu. Portanto, não se percebe a hesitação dos Estados Europeus em assumir clara e inequivocamente o comando e a iniciativa das operações militares. E se as opiniões públicas não reagem positivamente, paciência. Governar não é sinónimo de agradar. Depois, os governos têm a obrigação de explicar, quantas vezes for necessário, a imprescindibilidade de certas decisões. Será que a Europa nada aprendeu com o conflito da Jugoslávia?! Hesitações e cobardia provocaram milhares de mortos e, mais tarde, a formação de entidades estatais espúrias e inviáveis. Paz e desenvolvimento económico na região sul do Mediterrâneo são importantes para os EUA, porém essenciais para a Europa. O regime líbio, agora moribundo, foi sempre fonte de perturbação e, no passado recente, abrigo de terroristas.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O falhado Eng. Sócrates...(sobre a demissão do PM Sócrates).

Há crise financeira, subsequentes e muito sérios problemas económicos e, portanto, questões políticas de grande relevância. Mas ao contrário do tremendista Eng. Sócrates, a apresentação da sua demissão é o primeiro passo para a resolução da crise política. Os últimos Governos do PS e, sobretudo, o seu líder são a principal razão da situação crítica em que o País vive. Cumpriu-se o fado de um político mal preparado, pouco hábil e arrogante. A formação de um Governo minoritário constituiu um erro, porém o respectivo chefe ao demonstrar constante incapacidade para a concertação socio-política e exploração das contradições dos adversários tornou inexorável este triste e precoce final. Esfumou-se, há muito, o choque tecnológico; do pretenso esforço económico externo fica a memória dos abraços a Kadhafi, as intimidades com o venezuelano Chavez e a agressividade do dinheiro angolano a penetrar no mercado português; das reformas da saúde à educação resta a recordação da crispação social e o intensificar do abandono do interior; na investigação e ensino superior constata-se a ameaça sombria da probalidade do aumento de emigração de jovens quadros portugueses; e no ambiente e cultura, seis anos de vazio. O desemprego é de 11%. Sobram as tão faladas medidas fracturantes, as quais apenas fracturaram. O Eng. Sócrates deixa-nos assim discursos cheios de lugares comuns, camisas brancas e gravatas lisas. Parafraseando o Poeta: um fraco PM faz fraca a forte Gente.

terça-feira, 22 de março de 2011

Atenção...(acerca de declarações do Presidente do PSD respeitantes à situação política e possibiliddae de eleições gerais antecipadas).

O Presidente do PSD mostra-se prudente. Convém. Não quer uma coligação com o CDS-PP. Faz mal. Depois, deveria falar claro: o próximo Governo enfrentará uma tarefa muito árdua e terá que tomar medidas duras e impopulares. Dr. Passos Coelho terá coragem? Conseguirá não imitar o PS e controlar o seu partido na sofreguidão por lugares e mordomias à custa dos aparelhos de Estado? Erradicará Ministérios e Secretarias de Estado inúteis, como: Cultura, Ciência, Economia, Presidência, Ambiente e Saúde; o da Educação pode-se ocupar dos dois primeiros, o das Finanças do segundo e, para os três últimos, chegam duas subsecretarias de estado, podendo médicos e hospitais ser incluídos nos Assuntos Sociais. São meros exemplos. Assim como seria exemplar fazer desaparecer não sei quantos institutos e fundações, cujas funções podem ser desempenhadas por direcções gerais ou de serviço já existentes. Aliás, comparando leis orgânicas de uns e outras constatam-se, sistematicamente, redudâncias de tarefas. Mais uma vez são apenas sugestões. Por favor se chegar a PM, não faça um Governo, tipo inclusivo do género pagode chinês, como o formado pelo seu companheiro de partido Dr. Santana Lopes. Dr. Passos Coelho não vai obter a maioria absoluta, porém, por favor, não comece a dar entender, que poderá governar com o PS do Eng. Sócrates. Este é o principal adversário e foram os seus Governos, que conduziram Portugal à situação financeira actual. E dê esperança às pessoas para que faça sentido todas as dificuldades que terão de enfrentar.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O profeta...(sobre as declarações do MNE Luís Amado respeitantes à possibilidade do novo PEC não ser aprovado em vésperas de uma Cimeira da UE).

O Dr. Luís Amado, com aquele seu ar de beduíno europeu, resolve, pontualmente, emitir opiniões. Sim, os MNE europeus são uma espécie de nómadas da diplomacia. Utilizam os aviões em vez de camelos, mas nunca estão no mesmo sítio, sobretudo nos seus países. E adoram deslocar-se em caravana de mercedes e bmw, não em dromedários. Mas dizia, hoje o Dr. Amado decidiu assumir o papel de profeta bíblico de hollywood. Tipo aqueles filmes heroicos dos anos cinquenta, quando os actores de robe, cheios de postiços bem aparados, apareciam a anunciar as maiores desgraças por causa dos pecados dos povos. Mais uma vez os pecadores são os portugueses, que não respeitam o veneranda UE. De Bruxelas, profeticamente, o Dr. Amado condena todos, incluindo o seu próprio Governo, pois não têm a noção da gravidade do momento solene e europeu. Algo que, pelos vistos, ele está perfeitamente consciente. É de homem! Que visão! Quero dizer, o MNE português, se longe do seu chefe, demonstra uma coragem verbal notável, principalmente no estrangeiro ou quando o Eng. Sócrates anda a viajar. Gosta de dar a sua ferroada sentenciosa. Perfilha-se como voz responsável. Bem, como putativo líder da ala gamista do PS demarca-se. Pretende que se conte com ele para a era pós-Sócrates, pois podem falhar os empregos na GALP ou no BCP. Depois, seria uma grande chatice voltar a ser um triste e apagado funcionário na Madeira. O Dr. Amado é um profeta do supérfulo, portanto indispensável nos areópagos da redundância.

domingo, 20 de março de 2011

A operação "Odisseia ao Amanhecer" (sobre a intervenção da Europa e EUA contra o regime do Coronel Khadafi na Líbia).

Duvido que o Ulisses tenha andado pelas praias líbias. Mas os militares, suponho, gostam de referências clássicas e alvoreceres resplandescentes. Seria útil uma adequada coordenação com os chamados "rebeldes" líbios. Certamente, já pensaram no assunto. Entretanto, o Presidente Obama iniciou a sua guerra. E a prisão de Gantanamo ainda não foi desmantelada. É o destino da única super-potência. Na actualidade, os EUA têm tropas em conflitos, no Iraque, Afeganistão e Líbia. Continuam com forças estacionadas na Europa, Ásia Menor, Índico, Coreia do Sul, além de no imediato exterior dos seus territórios, no Pacífico e Atlântico. Com George W Bush chegaram a ser intitulados de desestabilizadores e agora? As forças europeias demonstram alguma agressividade. Mais vale tarde que nunca. A Rússia e a China não vetaram a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, porém condenam a respectiva consequência. Complexos? Má consciência, porque agiram positivamente? E a Liga Árabe primeiro apela à chamada "Comunidade Internacional" e, mais tarde, critica-a!? Detalhes. A Europa e os EUA, de maneira hesitante, tomaram a atitude correcta. Portanto, como é que vão acabar o que iniciaram? Se o clã Khadafi não se render? E se houver rendição? Seria útil que os líderes europeus e a administração norte-americana, em conjunto, reflectissem e planeassem sobre a Líbia pós-Khadafi. Concluíssem da utilidade em estacionar, talvez durante uns anos, uma força de paz com o explícito acordo dos novos dirigentes líbios.

Já não há paciência II....

O Eng. Sócrates está a estrebuchar. Porém, o Governo ainda não está na fase do estertor. O regime constitucional português permite longas agonias. Depois, o actual Presidente da República não demonstra capacidade de decisão. Deve estar meditando nos prós e contras, nos mercados internacionais, no que pensam as instituições europeias e a Sra. Merkel. O Prof. Cavaco Silva não é sagaz. E de certeza que não é audaz. Espera pelos acontecimentos. Não os define. Já como PM era essa a sua atitude, por isso errou em tantas escolhas de colaboradores, alguns dos quais são, hoje, arguidos em processos de corrupção. E perante toda esta indefinição, o Eng. Sócrates, apesar de agonizante, vai tentando sobreviver: conseguiu, entretanto, uma carta rídicula da Comissão Europeia, testemunhando que foi a 11 e não a 10 de Março, que as propostas do novo PEC foram remetidas para Bruxelas. A data é irrelevante. Importa constatar: um Governo minoritário negociou e concordou com mais medidas gravosas para todos os cidadãos sem as debater com as outras instituições da República. Evidencia, que o Eng. Sócrates está completamente refém da Sra. Merkel, Banco Central Europeu e FMI. Foram com estas entidades com quem negociou. E governa apenas com elas. Esqueceu o Povo que o elegeu e menosprezou as instituições, que lhe permitem chefiar o Governo. Tal é o desespero para se manter no poder. O desnorte é completo. Para camuflar a impotência convoca um Conselho de Ministros ao Domingo. É o excesso de zelo tonto e inútil.

sábado, 19 de março de 2011

Já não há paciência...(sobre as explicações do Eng.Sócrates acerca do momento exacto, quando foi remetido a proposta de um novo PEC a Bruxelas).

O Eng. Sócrates é incompetente, indesmentível. O PM português em exercício conduziu o seu País ao actual descalabro financeiro, indiscutível. Os Governos PS chefiados pelo seu líder actual foram e são uma calamidade para Portugal, tragicamente verdade. Sem a ajuda externa de Berlim/Bruxelas e FMI a maioria das luminárias, que compôem a actual equipa governativa, já estariam no desemprego, como cerca de 11% dos portugueses em idade activa, evidente. Portanto, o que faz agora o desesperado Eng. Sócrates? Procurar manter-se a todo o custo no poder. É uma vergonha, porém a única justificação lógica para aquelas explicações pueris: não foi a 10, mas no dia seguinte, depois do Ministro das Finanças ter dado a conferência de imprensa (catalogada como a mais "desastrosa" comunicação do "hemisfério norte", pelo matreiro Dr. António Costa), que foi remetida a proposta do novo PEC (Programa Especial de Cobrança-subtítulo por mim atribuído) a Bruxelas. Eng. Sócrates vá-se embora. A sua atitude, as políticas dos seus Governos e os seus discursos vazios e de auto-comiseração envergonham Portugal. Todas as instituições financeiras internacionais já estão a mandar no meu País há algum tempo, em consequência das suas opções políticas erradas e ignorantes. Só um Presidente da República burocrata e sem rasgo mantém tal figura patética como PM. Portugal não merece esta triste figura de "pato calimero" de palavras hipocritamente miserabilistas. Já não há paciência.

sexta-feira, 18 de março de 2011

A força ainda é útil...(sobre a declaração líbia de cessar fogo depois do CS das Nações Unidas ter aprovado uma resolução, autorizando o uso da força para conter as forças do Coronel Khadafi).

Kadhafi pretende manter-se no poder na Líbia a todo o custo. E se o MNE Musa Kusa (ex-chefe dos serviços secretos líbios e coordenador do atentado de Lockerbie. Não há muito tempo esteve em Lisboa com o Dr. Luís Amado, o anacrónico MNE português) ainda se mantém em Tripoli, implica que o clã do líder líbio julga ter algumas possibilidades. Quais e como? Não se sabe, até talvez só mesmo os dromedários, pastando junto à tenda do estridente Kadhafi o saibam. O regime prefere, de momento, manter alguma força militar, do que correr o risco das suas tropas serem esmagadas, como aconteceu a Saddam Hussein no Iraque. Depois das ameaças de esmagamento dos chamados rebeldes, segue-se a matreirice: o filho apreguou a força, o fiel sicário aplica a astúcia.Constata-se assim a aparente flexibilidade de Khadafi, um citadino das ruelas de Sirta, armado em cameleiro do deserto. Será interessante ver como os líderes europeus respondem a esta tomada de posição líbia. Espera-se que tenham a clarividência de exigir rendição incondicional e julgamento na cidade de Haia para para toda aquela família e para os seus servidores criminosos. Neste momento, o PM italiano ou o Governo maltês não deverão ser capazes de contrariar o inexorável fim de Khadafi. E Sra. Merkel, porquê a abstenção da Alemanha na votação do Conselho de Segurança, de ontem? Não foi o seu país a sofrer um atentado numa discoteca, que foi planeado e financiado em Tripoli?! Mistérios da dialética hegeliana ou não?

O Bombo da Festa...afinal é o Povo Português( a propósito das afirmações do Dr. António Costa, desmentindo as declarações do Ministro das Finanças sobre as novas medidas de austeridade orçamental).

Dr. Teixeira dos Santos vê com quem se meteu? O inenarrável Dr. Costa quer manter a todo o custo o PS no poder. Transformou o ainda Ministro das Finanças em capacho do Eng. Sócrates. As declarações do Dr. Teixeira dos Santos foram combinadas com o chefe de Governo. Este confirmou-as em Bruxelas, após o Conselho Europeu. O PM, com a habitual arrogância, não contava com as reacções. Quase uma semana depois, o astuto autarca da capital saiu-se com aquela análise profunda em vésperas de debate na Assembleia da República. Assim, o plano anunciado foi, mas não será...tais vendedores da banha-da-cobra. E agora as pensões mínimas, até já serão aumentadas. De facto, é a quadratura do círculo, pois o Eng. Sócrates, na passada terça-feira, fora entrevistado no mesmo canal de TV e não desmentira o seu ministro. Confirmara, de forma lapidar, o plano, dizendo ser imprescindível para evitar a vinda do FMI...como se este já não estivesse por cá, disfarçado de homem da regisconta de outras épocas, o sofismável Eng. Sócrates. Depois dos respectivos (des)governos, ele e o companheiro Dr. Costa têm os futuros assegurados nas feiras deste país. Talvez mesmo do hemisfério norte, atendendo ao excelente inglês prático do Eng. Sócrates. Se a aldrabice pagasse imposto, o IVA poderia baixar já amanhã: os sofismas daqueles dois do PS dariam para cobrir a diferença e até os mercados desceriam as taxas de juro. Porém, não é o Dr. Teixeira dos Santos o bombo da festa, mas sim o Povo Português!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Tarde...(sobre a aprovação no Conselho de Segurança das Nações Unidas de uma "resolução", permitindo o uso da força contra as tropas de Khadafi).

A Europa Ocidental/União Europeia (UE) fica a poucas milhas da costa líbia. Os países europeus precisam do petróleo líbio. Durante décadas, foram ameaçados e insultados pelo Coronel Khadafi, antes deste fazer a conveniente reconversão pragmática. Assistiram à recente repressão sanguinolenta desse ditador bufão e patético...e tanto tempo para aprovar nas Nações Unidas (NU) uma resolução, permitindo o uso da força para proteger a população líbia?! E se o Conselho de Segurança das NU não a aprovasse (por exemplo, veto da China)? Os Governos europeus ficariam a contemplar a carnificina na outra margem do Mediterrâneo? Correriam depois a abraçar de novo e emotivamente a cáfila do Khadafi e as respectivas odaliscas, por causa de uns contratos de construção civil?! Será que os chamados líderes europeus reflectiram sobre o que pensam os seus aliados e amigos, perante uma tão timorata capacidade de reacção?!E os Direitos Humanos e os valores da Democracia, que tanto gostam de apregoar? Agora, vai ser mais difícil fazer recuar as tropas do clã Khadafi e mais infraestruturas petrolíferas ficarão destruídas. A propósito, será que a atitude da administração Obama recorda "isolacionismo"? Talvez, o actual Presidente norte-americano não saiba, que foi numa praia, não longe das líbias, que fuzileiros norte-americanos se cobriram de glória combatendo piratas, no século XIX.Os europeus já tudo esqueceram, menos emitir declarações e aprovar resoluções... combate, só se americano for à frente...não é?

Outro enredo...o mesmo filme (sobre o anúncio de superávit nas contas públicas do 2º mês da execução orçamental de 2011).

Com a subida dos impostos e os cortes salariais é fácil obter saldos positivos pontuais. E o défice estrutural deixa de ser financiado?! A dívida externa não vai continuar a ser paga?! E os mais de 50 membros do Governo já diminuíram?! As fundações e comissões supérfulas estão a ser erradicadas?! E as parcerias públicas-privadas já começaram a ser re-avaliadas?! As obras faraónicas ponderadas de novo e, não sendo imprescindíveis para Portugal (paciência se Madrid ou Bruxelas ficarem zangadas, mas se grande parte do dinheiro for do contribuinte português...), adiadas?! Pois é, a campanha eleitoral está aí em força...talvez, o Dr. Passos Coelho deveria ter exigido eleições, antes de contribuir para o PEC e o orçamento de estado 2011. Em 2008/09 viu-se a vergonha: logo após o acto eleitoral, o défice, afinal, ia a caminho dos 10%. O Eng. Sócrates e o seu Ministro das Finanças tentam repetir o filme com outro enredo. Como os actores são os mesmos, espero que os Portugueses não se deixem enganar. Se as contas estão tão bem, porque carga de água quer o PM congelar as pensões mínimas?! E um novo PEC?! Será porque a Sra. Merkel & Cª não confiam nele?Os fantamasgóricos mercados são assim tão sádicos e perante tanta poupança só querem continuar a castigar a população portuguesa?! Ficava bem ao Eng. Sócrates reconhecer como o Poeta "...Errei todo o discurso de meus anos;/dei causa que a Fortuna castigasse/as minhas mal fundadas esperanças..." e deixar-nos em paz.

quarta-feira, 16 de março de 2011

E nada disse (a propósito da entrevista à SIC do Eng. Sócrates, dia 15/03/2011).

Confesso, não vi toda a entrevista do Eng. Sócrates, apenas excertos. Nada de novo vislumbrei ou escutei. A imagem mantém-se, de há meia dúzia de anos: homem cinzento, tipo "regisconta" de outras épocas e o discurso igual, entre a vitimização e a auto-promoção. Portanto, Eng. Sócrates no seu melhor. A quase novidade constituiu o anúncio, que não terá condições para continuar como PM, caso o novo PEC seja chumbado no Parlamento, com o parênteses que nem precisava de ser votado favoravelmente. Bastaria a abstenção. Deduz-se: nem precisa do apoio do PS. Ressaltou ainda, ao Eng. Sócrates só lhe interessa o que pensam os patrões das instituições europeias, que reflectem o pensamento da Sra. Merkel/seu Ministro das Finanças. Em Portugal, a crise política já existe há bastante tempo. As eleições poderão proporcionar ao País um Governo com base maioritária. Importante é afastar, de uma vez por todas, o actual PM. E o PR até poderá continuar irrelevante, como até aqui, falando na terceira pessoa para nada dizer que o comprometa. Infelizmente, a próxima equipa governativa, que não deverá ter mais que 10 a 12 ministros e mais uns poucos secretários de estado, terá que tomar medidas muito difíceis e impopulares para corrigir o enorme défice do Estado e sobrará pouco para investimentos públicos. Seria bom que Portugal passasse a ter, finalmente, um Estado modesto preocupado como o essencial: segurança, justiça, relacionamento externo e equilíbrio social. É para isso que o Estado existe.

terça-feira, 15 de março de 2011

Evidências (sobre as declarações do dia anterior do Eng. Sócrates justificando mais um pacote de medidas de austeridade).

É claro que o Governo do Eng. Sócrates está desacreditado devido à sua incompetência. A crise internacional apenas evidenciou essa realidade. Nenhum Governo minoritário pode ser estável nas condições actuais das finanças públicas. Indiscutível constitui ainda a evidência, que Portugal anda a viver, há décadas, muito acima das suas capacidades. Sem Banco Central Europeu, Alemanha ou Sra. Merkel estaríamos em condições muito piores. Daí ser redundante a questão da vinda do FMI ou do Fundo de Resgate Europeu. Já cá estão, há muito tempo, via Eng. Sócrates. Talvez a chegada efectiva a Lisboa daquelas duas instituições provocasse uma terapêutica mais dolorosa. Contudo, poderia contribuir para uma resolução mais rápida da crise financeira do Estado. O Governo continua com mais de 50 membros, institutos e comissões supérfulas vegetam e o PM português anuncia o congelamento das pensões mínimas!? Ainda por cima o anúncio ocorre sem mostrar qualquer respeito pelos canais institucionais e, sobretudo, pelos portugueses! E depois tem o topete de dizer que a oposição é que pretende trazer o FMI!? Quando o que conta para o actual Governo é contentar aquelas instituições internacionais, das quais depende para pagar as contas do dia a dia. É inequivocamente evidente: quem conduziu Portugal à situação de míngua financeira foram os Governos PS do Eng. Sócrates com a sua incapacidade de previsão, falta de prudência e absoluta ausência de visão estratégica, acompanhadas por uma notável arrogância, resultante da sua ignorância intrínseca.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dupont & Dupont (sobre as declarações do Dr. Barroso, aprovando as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo português).

O Dr. Barroso, o célebre cherne, continua com o seu estilo parolo europeu, dizendo o redundantemente óbvio, com a maior das seriedades...como aqueles comentadores da bola, cuja linguagem esconde notável palermice. Depois, o Presidente da Comissão é irrelevante. Não conta. E no caso do actual, é a adiposidade portuguesa ecoando a efervescência da cerveja alemã fabricada em Berlim e engarrafada em Frankfurt. Mais, estes comentários aparentemente profundos das medidas tomadas pelo Eng. Sócrates faz lembrar os detectives Dupont & Dupont do famoso Tintin, a segunda maior invenção belga, depois da batata frita...um Dupont afirma e o outro corre, célere, a repetir "sim senhor, muito bem...". Porém, o Dr. Barroso e o Eng. Sócrates, nas suas longas aprendizagens desde 1974, dificilmente exprimem o que pensam de facto, por isso a referência sibilina, que se vai discutir isso " na Cimeira da Zona Euro.." (como quem diz:"vamos lá ver o que a patroa acha...") é que conta. Pois é, quem aprova ou desaprova é a Sra. Merkel e o seu Ministro das Finanças e este duo está sobretudo atento às conclusões dos relatórios do Banco Central alemão e ao julgamento dos respectivos contribuintes ...duvido que pensem grande coisa do Eng. Sócrates e serão indiferentes às observações do Dr. Barroso, um dos mordomos da Chanceler alemã...mas esta vai gostar, pois tudo o que seja para gastar menos está bem... só está mal para os portugueses, que pouco contam em Bruxelas/Berlim.

Surpresa...!? Nenhuma...! (sobre mais um anúncio de medidas de austeridade financeira por parte do Ministro das Finanças português).

No momento do Conselho Europeu este anúncio não constitui surpresa. Será verdade que uma missão europeia encontrou mais uns buracos inexplicáveis nas finanças públicas portuguesas? O Ministro das Finanças deveria esclarecer os portugueses e não apenas as instituições internacionais! Então Eng. Sócrates os bons resultados de que se gabava, pelos vistos provocaram a necessidade de mais medidas gravosas de austeridade, até 2013!? O Governo continua a escamotear a realidade. Proclama êxitos, que só o PM vislumbra (o Ministro das Finanças mostra, agora, recato) e retira rendimentos às pessoas. Os vencimentos diminuem, as pensões também e reduzem-se os financiamentos para os serviços públicos. Todavia, a equipa governamental continua a ter mais de cinquenta luminárias...aí não há qualquer redução, assim como não houve ainda extinção de institutos ou fundações públicas, apenas algumas medidas cosméticas de amalgamento de departamentos. Sr. Presidente demita o Governo! Quanto ao PSD: o que está à espera para assumir as suas responsabilidades... de outra "moção de censura" do Bloco de Esquerda?! As eleições não vão piorar a situação do País. Talvez, a curto prazo, não a melhorem. Contudo, afastariam do poder a calamidade Eng. Sócrates e apaniguados, o que já seria positivo. Pelo menos os sacrifícios da população em geral não serviriam para manter no poder os principais responsáveis da crise actual. Portugal merece mais e muito melhor!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Semelhanças...

O Dr. Barroso e o Eng. Sócrates são portugueses; ambos, desde 1974, não fazem outra coisa que não seja política; e os dois nunca tiveram uma ideia ou pensamento originais. Ideologicamente, são de um vazio notável, do género minimalista pós-moderno como convém na era do politicamente correcto. Têm ainda a habilidade de abrir a boca para dizer o óbvio e o rísível com um ar de solenidade parola para telejornal captar. Isto vem a propósito da recente e profunda afirmação do Dr. Barroso, que a decisão de se recorrer ao "fundo europeu" (agora chamam-lhe de resgaste) depende do Governo português. Coaduna-se com as declarações do PM português, após o último encontro com a Sra. Merkel. Esta, além de mestra de escola, é maestra. A simpática valquíria alemã conduz a orquestra europeia, não em estilo arrebatado "wagueriano", antes mais para o barroco "brandeburguês"; contudo, a gravação é pesada e roufenha, lembrando os discos de 75 rotações de outras eras. Aliás, outra coisa não seria de esperar com a actual qualidade dos músicos e solistas europeus. Mesmo quando tocam em uníssono soam desafinado! Pois, o som sobre o recurso a fundos europeus ou ao FMI já nem consegue ser dodecafónico. É simplesmente grotesco. O ruído que o próximo Conselho Europeu já está a fazer e ainda nem sequer começou!...o Eng. Sócrates, vai a entrar só a tocar rabeca e sair abandonado, mesmo que o negue...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Aquele abraço (sobre a escolha de Portugal para presidir ao Comité de Sanções da Líbia do Conselho de Segurança das Nações Unidas).

Aquele abraço entre o Eng. Sócrates e o Coronel Khadafi, cerca da meia-noite, algures no deserto da Líbia parece que foi há tanto tempo! Porém, não foi. Talvez a presidência do Comité traga alguma  visibilidade à diplomacia portuguesa nas Nações Unidas. Pouco mais. Contudo, nada acrescenta à tão propangueada "diplomacia económica" do Governo. Deixa também transparecer, que há muito pouca capacidade de previsão e prudência dos responsáveis políticos portugueses e europeus. Transparece o rídiculo de uma ópera bufa na forma como competiram entre si para cair nas boas graças de um ditador tonto e sanguinário rodeado de dromedários e odaliscas. Antigamente, eram diplomatas ou militares a assumir esse papel. Os Estados da Europa, nomeadamente Portugal, tinham dignidade. Hoje, os PM europeus estão dispostos a visitar qualquer crápula, que possa fornecer a promessa de um contrato a alguma companhia nacional. Os dirigentes da UE vendem-se barato. São preguiçosos e untuosos. Por exemplo, prefiram Khadafi e o filho, acusado de mal-tratos sobre os seus próprios empregados numa cidade Suiça, do que apoiar as autoridades deste país. Talvez o ainda Embaixador de Portugal em Tripoli possa ser destacado para coordenar os trabalhos do tal Comité de Sanções. Ele disse aos meios de informação ser impossível acontecer na Líbia algo semelhante ao que se passara na Tunísia e no Egipto. Esperteza notável. Coitado. Mas aquele sentido abraço, Eng. Sócrates, não o faz sentir, agora, como Judas...?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Nada do que pareceu é....( a propósito da a ida à Alemanha do PM Sócrates a pedido da Chanceler Merkel).

Portugal não é subserviente, mas o Governo do Eng. Sócrates é. As palavras encomiásticas da governante alemã na conferência de imprensa, de hoje,lembram uma professora a elogiar um aluno, cujo rendimento ultrapassou as expectativas. Duvido da sinceridade.Tratou-se de uma manobra de auto-projecção da Sra. Merkel para mostrar ao seu eleitorado e ao mundo, que quem manda na Europa é ela. Mais, os portugueses que se preparem para um novo PEC talvez, desta vez, mais diluído no tempo. Por outro lado,os alemães não têm obrigação de financiar o veloz despesismo dos governantes portugueses. Assim, na conferência de imprensa, a afirmação de independência nacional e respeito pela Alemanha/Europa também não foi, o que pretendeu ser. Ressalta ainda, sobretudo, o desplante de se perguntar ao PM de Portugal se é subserviente em relação a outro país!? Ainda por cima na capital desse Estado? Pois, Eng. Sócrates, ninguém lhe tem respeito. E devido ao seu cargo, o meu País, aquele com mais de 800 anos de História, sai desprestigiado. O fado não conduziu as finanças públicas portuguesas à actual situação de triste dependência, mas sim as políticas dos governos do PS embriagados pela voragem de ilusões sustentadas em juros baixos. Só não percebi, porque é que o Eng. Sócrates, não abraçou a mestra, a Sra. Merkel, como o fez a Kadhafi, não há muito tempo? Decoro? Falta da tenda e de camelos? Ou afinal será porque a Chanceler alemã não é tão "boazinha" como transpareceu? Eng. Sócrates, falso orgulho não paga dívidas...

Qual atraso...??!

Será verdade?! Já passou mais de um ano...e a Comissão ainda não disponibilizou fundos?! Isto é com um Presidente da Comissão da União Europeia (UE) português...! Imagino que devem faltar uma série de formulários com os respectivos anexos técnicos específicos bem preenchidos e quantificados...ou seja, se os madeirenses estivessem à espera do fundo de solidariedade da UE, já a Ilha se tinha afundado...Não sei se a culpa é dos Governos nacional ou regional, se dos serviços da Comissão...agora, demonstra uma incrível incapacidade de resposta das entidades responsáveis, sejam elas quais forem. A tragédia foi evidente e pungente... pelos vistos a palavrosa solidariedade europeia uma lástima. Todavia, a Madeira, felizmente, continua verdejante e esplenderosa!