sábado, 24 de dezembro de 2011

Os maquinistas...(sobre a greve dos maquinistas da CP, durante o fim-de-semana do Natal de 2011).

Os maquinistas da CP, coitados, não pensam. Passam a vida a conduzir máquinas, cuja principal característica é andarem para a frente em dois carris paralelos. Daí perceber-se a pequenez de espírito do respectivo sindicato. Falta visão periférica. Parecem-se com aqueles cavalos ou asnos, utilizando duas viseiras para não se assustarem ou se distraírem, durante as corridas. Enterram mais a companhia, prejudicando os mais pobres e os mais velhos, para os quais, sobretudo nesta época do ano, o comboio constitui o transporte principal, juntando famílias na quadra natalícia. Nada disso os demove ou comove. Como também não importam as decisões dos Tribunais. Relevante é apenas o chamado direito à greve e a interpretação sindical. Depois, ganham muito bem, pois somam mais três dias de greve a outros, neste último trimestre. Como não recebem e, pelos vistos, não precisam, quer dizer que são ricos. Esta greve constitui, até pelo momento escolhido, uma inequívoca provocação. Um acto de simples e estúpida arrogância. O governo e a CP deveriam estar já a formar desempregados a guiar comboios, começando a despedir os actuais maquinistas...Seria bom que tal fosse possível, como o Presidente Reagan fez aos controladores aéreos americanos grevistas, nos anos 80 do século passado. Substituiu-os por militares...E financeiramente o País está em situação debilitante e a CP falida... Reles e vergonhosa a atitude destes trabalhadores. Esperam-se despedimentos na sequência dos processos disciplinares.

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