sábado, 26 de novembro de 2011

Deutschland uber alles...( a propósito do projecto franco-alemão de um novo pacto europeu/UE).

A seguir ao 25 de Abril, a entrada na CEE passou a ser desígnio nacional e o único rumo capaz de dar estabilidade ao regime democrático e progresso socio-económico. Mais, os portugueses seriam tão ricos como os prósperos povos europeus. Dizia-se: estaríamos finalmente na Europa (como se andássemos pelo continente asiático). Nunca, até há poucos meses, a população portuguesa se consciencializara, que a CEE, agora, UE, trata-se, essencialmente, de um grande centro comercial. Porém, aí por algures dos idos anos de 2007/08, ficou insolvente. Existiram diversas falências resultantes de diferentes variáveis. Todavia, a Alemanha (sensatamente segundo os contribuintes alemães) não quer assumir o total da dívida e, mesmo pagando alguma coisa, fá-lo aos soluços. E sob condições. Portanto, teremos no futuro próximo maior disciplina prussiana. A anafada sra. Merkel alcança através da sua teimosia, o que os exércitos do intelectual Frederico II, do tenebroso Hitler ou a força de vontade de Khol não conseguiram: pôr a Europa toda a cantarolar  "Deutschland uber alles", hino, aliás, composto por um austríaco (Haydn). Assim, dentro de algum tempo, haverá mais um arremendo de tratado. Do fado de Lisboa passa, talvez, a "minuet" francês ao gosto de Salzburg para que o ritmo alemão seja "rafiné" com melodia austríaca...seria de bom tom. Vários "violino di spalla", a começar pelo dr. Barroso, estão já,afanosamente, afinando a orquestra. Os portugueses, esses, vão continuar pagando e chorando... e a tentar não desafinar.

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