quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Decisões correctas, mas...(sobre o anúncio do encerramento de embaixadas e vice-consulados por parte do MNE Paulo Portas).

Evidentemente, justifica-se fechar aquelas embaixadas, nas actuais circunstâncias. Os vice-consulados o que são e para que servem? Certamente para nada. Alguém sabia da sua existência? De qualquer maneira os cidadãos portugueses também não têm cidadania europeia? Aliás, porque não fechar também alguns dos consulados mencionados na notícia? Hoje em dia, que se saiba, nenhum português pode ser expulso de qualquer país europeu (UE) se por acaso não tiver, durante uns dias, os seus documentos em ordem. Mais, aqueles que residem em França e Alemanha, por exemplo, estão integrados, há décadas e a maioria da descendência quanto muito quer saber de Portugal para vir cá passar curtas férias. Só não se percebe a abertura da embaixada no Qatar. Este país, sabe-se, tem dinheiro inversamente proporcional à sua população, cerca de  300 mil habitantes. Pretende-se que o Emir compre dívida portuguesa? Já terá comprado? Investimentos? Mas não há outras embaixadas próximas nos Emiratos Árabes Unidos e na Arábia Saudita? Para quê essa redundância na península arábica? Mistérios diplomáticos...Agora, parece ser essencial a abertura de outras na América Latina e também na Ásia. Mais uma vez o dr. Portas tem razão. Quando? Há dinheiro? Nesta legislatura, pode querer dizer 2015, ou não? E a tão apregoada internacionalização da nossa economia? Bem, espero que se tenha presente que a diplomacia de Portugal não pode ficar reduzida à venda de sardinha ou Vinho do Porto...

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