sexta-feira, 4 de novembro de 2011

G20 (na continuidade de um artigo do semanário "expresso" sobre a reunião dos G20).

Através dos "índices"apresentados é muito discutível para não dizer impossível, que os 20 países mencionados representem, de facto, os mais "ricos" ou os mais "desenvolvidos"... que critérios? Este ano, o próprio local escolhido pela França acentuou a característica cinematográfica ou televisiva de desfile "no tapete vermelho" para as  "estrelas", quere-se dizer chefes de estado ou governo presentes. De facto, assemelhou-se ao Festival de Cannes, espécie de "oscares" europeus, que se realizam todos os anos naquela cidade (?) mediterrânica francesa, à semelhança do que se passa em Hollywood. Claro, beleza ou  "glamour"  não houve, perdoem a presidente do Brasil, a PM da Austrália ou a Chanceler alemã... De conteúdo útil parece que nada transpirou, a não ser a estupefacção pela tragédia grega, em três actos. Foi ainda interessante constatar a arrogância do actual Presidente americano, que tendo uma economia meio esfarrapada (dívidas públicas, balanças desiquilibrdas, etc, etc), recomendou aos europeus a necessidade de remendarem as deles...ele que cedeu, quase completamente, à oposição republicana para conseguir ter um orçamento para assegurar a continuidade do funcionamento da respectiva burocracia e programas sociais. Surpreendeu: os americanos, nestas ocasiões, costumam ser mais modestos, até para evitar o ímpeto de arrogantes de que muitas vezes (na maioria das quais de forma injusta) são catalogados. Enfim, mais uma inutilidade internacional aconteceu e a crise continua.

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