quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nada é eterno...(a propósito de afirmações do sociólogo António Barreto acerca da possibilidade de Portugal poder deixar de ser um um estado independente, segundo o modelo actual...)

Desconheço em detalhe o passado do dr. Barreto. Hoje, talvez,  possa parecer "profeta da desgraça". Contudo, é evidente a indescritível incompetência da maioria dos governos, desde 1985/86 (início do desafogo financeiro com a entrada na CEE). Pioraram com o passar do tempo. E nos últimos 6/7 anos chegou-se ao cúmulo do País ser governado por néscios trafulhas. As políticas, afirmações e decisões provam essa corrosiva realidade. Portugal só acordou há pouco tempo, quando acabou a embriaguez do dinheiro fácil. Importa não se entrar em estado comatoso e também evitar-se histerismos trágicos. Sem recursos financeiros suficientes, completamente dependente da vontade de outros em querer emprestar dinheiro, além de humilhante, retira autonomia de decisão e, sobretudo, faz definhar uma Nação, mesmo com quase 900 anos de História. Portanto, é útil reflectir e ter a consciência, que nada é eterno. Parafraseando o Poeta: governos fracos fazem fraca a forte gente. E não devem ser outros, europeus ou americanos, a esforçarem-se por nós, nem pagar as nossas contas e saldar as nossas dívidas. Aliás, nem estão interessados. O que se gasta, se já não está pago, paga-se sempre e, por causa dos
juros, quanto mais cedo se pagar, melhor.Toda a gente sabe: país endividado, país penhorado. Ninguém engalfinhado em penhoras consegue ter liberdade ou autonomia de decisão...até já há funcionários da Comissão em Portugal para ajudar a aplicar o plano do "memorando"...e a França e a Alemanha incham de importância.

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