segunda-feira, 17 de outubro de 2011

E uma vez mais (sobre mais uma opinião do subdirector do semanário "expresso").

O dr. Nicolau Santos, presumo, deve ser economista. Agora, vai para além da economia e recorre aos astros. Portanto, trata-se de um astrólogo-economista. Não se sabe de onde consegue retirar conclusões do "memorando" quantitativamente tão lapidares. As contas eram outras de um governo muito glosado pela capacidade em multipicar dívidas subterrâneas. Aliás, numa crónica escrita, há bastantes meses(não me lembro do número do "expresso"), anunciava o que a verdadeira austeridade poderia implicar. Porém, dessa vez recorreu, provavelmente, ao tarô. Nesta gravação vai até à necrologia, espécie de epitáfio do artigo, hoje reproduzido nesta sempre interessante página. Desta vez admire-se a não citação do (supõe-se) colega de licenciatura, actual PR ou a dra Ferreira Leite. Não me lembro também desta sua insistente visão apopléctica, quando os governos eram liderados pelo eng. Sócrates. As críticas eram comedidas e cordatas. Será que está com medo das suas próprias receitas dispersas em diferentes ocasiões e ao longo do tempo? Parece aquele estereótipo, o qual depois de muito ameaçar, no momento da verdade, volta-se para os amigos e diz  "segurem-me, porque senão eu bato-lhe...". Pois é, este governo decidiu bater mesmo na dívida. E doi e vai doer mais. Não tem alternativa. Não é para alcançar um milagre económico. Sim, para pagar dinheiro emprestado. Relevem-se os detalhes. Contudo, o mais importante é devolver credibilidade a Portugal; objectivo que não será conseguido com mezinhas...

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