quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Que ricos...?! (a propósito da possibilidade da criação de um imposto especial a recair sobre os mais ricos).

Interessante: europeus, em muitas ocasiões, por despeito ou inveja e noutras por tonta sobranceria, demonstram especial predilecção em criticar os EUA. Contudo, a Europa na maioria das vezes, é de um mimetismo néscio em relação ao colosso americano. E não se fica apenas pelos hamburgers e batatas fritas...agora, como do outro lado do Atlântico, há sectores da opinião pública (pelos vistos a começar pela própria"Casa Branca"), que têm vindo a defender o aumento dos impostos sobre os mais ricos, também no extremo ocidental da eurásia há vozes desejosas em aplicar medida idêntica. Talvez os dividendos do Estado aumentassem, durante algum tempo e, depois, acontecesse como as receitas das auto-estradas...diminuíssem, porque há alternativas para os automobilistas. O Primeiro-Ministro tomou a atitude prudente, até porque sabe que as grandes fortunas em Portugal são poucas e, presume-se, a maioria já se acautelou contra as tentações gulosas do Estado. A solução viável continua a ser poupança e mais poupança (a começar pelo erradicação de organismos e ainda Secretarias de Estado, como por exemplo a do Turismo- a indústria é demasiado importante) e, sobretudo, o governo ou a multipicidade de entidades estatais deixarem de passar a vida a amofinar e a cobrar tudo e mais alguma coisa aos cidadãos. A administração pública portuguesa é um inferno de labirintos, imitando as suas congéneres europeias, a começar pelas redundâncias de Bruxelas (quase trinta Comissários!)...mais uma vez imitam a americana ou será esta a imitadora?!

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