terça-feira, 20 de setembro de 2011

Irrelevante...(sobre notícias afirmando que o MNE inglês elogiou a posição portuguesa relativa ao Médio Oriente no âmbito do anunciado pedido junto das Nações Unidas para o reconhecimento de um Estado Palestiniano).

Irrelevante o facto de Mr. Hague elogiar a posição portuguesa em relação ao Médio Oriente. Significará, talvez, que o MNE português concorda com a posição britânica. Duvida-se também que a Sra. Ashton consiga dissuadir os palestinianos de apresentar nas Nações Unidas o pedido de reconhecimento/adesão formal da Palestina. Por outro lado, os EUA já deixaram entender, que vetarão no Conselho de Segurança o reconhecimento do Estado palestiniano. Os filisteus ou palestinos continuam como no Velho Testamento, indesejados, sobretudo se o "Hamas"continuar a dominar a faixa de Gaza. Quanto ao "verdadeiro processo negocial", remonta uns bons milénios, de acordo com a Biblia. Porém, tudo é possível, incluindo o entendimento entre os descendentes de Ismael e Isaac, ambos filhos de Abraão. Se o MNE português está a pensar, que o eventual posicionamento português pró-palestino facilitaria negócios com árabes, desiluda-se...os EUA, a França ou o Reino Unido, sabem que no Médio Oriente "cognac é cognac, serviço é serviço", ou seja "Palestina é Palestina, negócios são negócios " e os lucros estão a ocidente. E do mesmo lado, além dos desejados produtos, grandes armazéns e clubes de futebol (Portugal não os tem em quantidade e qualidade suficientes) estão os americanos com capacidade, força e, até hoje, vontade em dissuadir o Irão e combater a Al-Qaida. A UE, com passado histórico assombrado por fantasmas indescritíveis, adoptará, se conseguir, uma declaração comum inócua, deixando transparecer que os seus membros concordam em discordar...

Sem comentários:

Enviar um comentário