quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Redundâncias... (sobre umas declarações do dr. Durão Barroso Presidente da Comissão Europeia no âmbito do provável pedido da Autoridade Palestiniana a solicitar nas Nações Unidas o reconhecimento do respectivo Estado).

A Sra. Asthon reune-se, o dr. Barroso declara, etc. Pois é,  nada mais têm para fazer. E, claro está, os habituais "problemazinhas" entre os primos da Palestina contribuem para quebrar o aborrecimento das monótonas notícias sobre a crise financeira na Europa e para esquecer, por momentos, os gregos incompetentes e preguiçosos. Desde que o poderio soviético se esvaiu nas sombras etéreas do passado, a "chamada questão palestino-israelita" é irrelevante. Convém apenas ser contida no respectivo território e vigiada com a atenção, quanto baste. Naquela pequena, seca e pedregosa região não há petróleo ou gás natural. Apenas ódios para lubrificar as existências. Mais, a acreditar na Bíblia estarão sempre condenados a odiarem-se e a matarem-se...Portanto, é bom que inutilidades internacionais, como aquelas duas referidas personagens, se ocupem do assunto. O único senão constitui o facto de pagarmos também essas despesas de viagens e diferentes tipos de auxílios para as populações palestinianas (inclui-se aqui Israel). A UE é a maior fonte de ajuda para toda aquela área. Reconheça-se que as autoridades palestinianas e israelitas não se mostram especialmente agradecidas em relação aos europeus. Estes parecem também não o reinvidicar. Preferem pagar e calar, talvez porque a consciência histórica é pesada e, com essa desculpa, nota-se menos a incompetência e, sobretudo, a redundância e falência do exercício tonto e bizantino daquilo que é, pomposamente, chamado qualquer coisa como a política externa comum europeia.

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