quinta-feira, 29 de março de 2012

Uma no cravo e outra na ferradura...(no seguimento de mais alguns comentários do subdirector do semanário "expresso" acerca da situação económica portuguesa).

Uma no cravo e outra na ferradura é o essencial deste comentário do dr. Nicolau Santos. Apresenta-se, agora, de forma adequada, pois o lacinho está lá...mas é preto, como as aves de mau agoiro. E o comentário condiz. É agoirento. Fica-se, no entanto, sem se saber o que é isso da "economia real". Deverá haver algum manual de economia neolítica explicando esse conceito. Desconheço. Portanto e por contraponto o descalabro financeiro do país constitui mera "abstração", que não se deveria conter e pôr cobro?! Talvez apenas contrariar levemente?! Entretanto, o Estado continuaria, pelos vistos, a sustentar um pequeno núcleo duro de empresas e sinecuras à custa do endividamento público e privado. Pois é... infelizmente, há mais de duas décadas, que a apelidada "economia real" girava, principalmente, à volta de uma máquina estatal absorvente e infernal, que conduziu o País ao actual abismo financeiro, do qual ainda não se afastou. Reconheça-se, a esse nível ainda existe muito para corrigir. Depois, não há alternativa à austeridade vigente. O desemprego trata-se da consequência mais grave e pungente, de anos de preguiça e, sobretudo, de incompetência irresponsável de governos PS. Os mais notórios e vis foram aqueles chefiadas pelo eng. Sócrates, pela forma como manipularam a informação e insistiram no erro. Representa inequívoca estultícia argumentar com alternativas de "políticas de desenvolvimento", quando se está à míngua...

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