quarta-feira, 15 de junho de 2011

A opção do Dr. Fernando Nobre (a propósito das divergências entre PSD e CDS sobre a escolha do Dr. Fernando Nobre para Presidente da Assembleia da República por parte do líder do primeiro partido).

Compreende-se a posição do dr. Passos Coelho. Fica-lhe bem. Certamente, já se arrependeu do convite ao dr. Fernando Nobre. Não lhe rendeu muitos votos. Paciência. A personagem política dr.Nobre é um bocadinho para o trágico-cómico. Ânsia de fama e projecção pessoais parecem evidentes. Terá solucionado o problema do arrendamento da sede da sua candidatura à Presidência da República? E perdoe-me a sinceridade, apesar muito viajado, como diria o meu avô, tem sempre um ar e discurso parolos. O dr. Paulo Portas tomou a posição coerente. Mais, clarificou as águas, contribuindo para não diluir o seu partido em impulsos juvenis e oportunistas do seu colega de coligação. Seria elegante, que o dr. Nobre anunciasse, de imediato, que não será candidato a Presidente da Assembleia da República. Porém, o homem, pelo que tem mostrado, não tem essa capacidade de humildade. O voto dos deputados será secreto e terá de haver uma maioria absoluta para ser eleito, pelo que se se mantiver na corrida para tal cargo animará jornais e canais televisivos de notícias, sobretudo se não conseguir eleger-se. Em caso da provável derrota, manter-se-á no Parlamento? Bem, constituiu ainda um alívio perceber-se que não irá para o Governo; o dr. Nobre, até será um excelente médico, contudo dá ideia de não entender de mais nada. Caso de especialização, acontece. Importante, constitui o facto do PSD e CDS concordarem em discordar sobre o assunto e a coligação governamental estar firme. Cognac é cognac...Governo é Governo, muito bem!

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