terça-feira, 28 de junho de 2011

Afinal pouco muda (sobre a tomada de posse de 35 Secretários de Estado).

Todos os sinais eram positivos, até ontem. Parecia que PSD-CDS pretendiam, de facto, demonstrar a possibilidade de se governar bem e em contenção. Afinal, não. Secretaria de estado do turismo para quê? E da juventude e desportos servirá para alguma coisa? No ministério dos negócios estrangeiros o Dr. Paulo Portas rodeia-se de três secretários de estado e uma subsecretária de estado. Certamente, pretende ter uma espécie de vigilante ou super-chefe de gabinete para controlar uma instituição com um orçamento muito curto para as "necessidades" e, talvez, também os diplomatas, os quais, que se saiba, nem costumam ser muito reinvidicativos. Haverão menos 6 membros de governo em comparação com o anterior. Poupança diminuta e, sobretudo, nada augura de positivo para a eficiência...o ministro adjunto tem um secretário adjunto e o ministro dos negócios estrangeiros tem um secretário de estado e uma subsecretária de estado adjuntos!? Mas de quantos adjuntos necessita o Dr. Portas?!  E o Primeiro Ministro, cujos tentáculos da presidência abrangem, como sempre, áreas tão vastas da chamada "sociedade civil"?! Será que o ministro da educação não poderia ocupar-se, ele próprio, da "ciência", para que raio é necessária uma secretaria de estado? O ministro da defesa,com tanto chefe e subchefe do estado-maior para que é que necessita de um secretário de estado? Para se sentir mais importante? Portugal terá, novamente, quase um membro de governo adstrito a cada "corporação"/"grupo de pressão" significativos. Lamentável...

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