sábado, 9 de abril de 2011

Patético ou Rídiculo...(a propósito do discurso do Eng. Sócrates na abertura do Congresso do PS).

A Democracia é um sistema extraordinário. Um político pode ser, ao mesmo tempo, patético e ridículo. Ontem, o Eng. Sócrates mostrou uma alarmante patetice, na longa e lamecha oração com que brindou o início da liturgia socialista. Estará senil? Com essa atitude ridicularizou o que deve ser um líder partidário moderno, o qual tem responsabilidades acrescidas, porque é Chefe de Governo, ainda. Vive na "sacrolândia" terra imaginária, onde também passeiam, por exemplo, o lacrimejante Dr. Almeida Santos e a buliçosa Dra.Gomes. Não se tratou de um Congresso partidário, mas sim o início de cerimónias fúnebres, com a fantasmagórica figura do defunto político a proclamar o seu próprio panegírico e, no mesmo momento, a ser auto-elegíaco. Comovente. O Fundo de Estabilidade Financeira Europeu(FEFE) e o Fundo Monetário Internacional(FMI) não vêm a caminho, o País não está na iminência da insolvência e o PS não governa, há cerca de oito anos. Quem tem governado é a direita, PSD e CDS-PP com a conivência da esquerda, PCP e BE. O Eng. Sócrates e o seu partido têm estado irredutivelmente na oposição (como a aldeia do Astérix e Obélix), resistindo, que nem iberos invencíveis, aos avanços de bárbaros alemães comandados pela Dra. Merkel, acompanhada pelo seu carrasco Dr. Barroso. Se a situação de Portugal não fosse tão grave, a fantasia e a raiva contidas no discurso do Eng. Sócrates poderiam ter graça. No presente, contudo, não passou de um delírio ditirâmbico e trágico...tudo, menos o que o País precisa.

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