sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fantasias. (a propósito da opinião de um colaborador do semanário "Expresso", defendendo um consenso nacional alargado como base negocial com as instituições financeiras internacionais).

O tempo é inexorável. Quando o Governo Português, empurrado ou não pelo Dr. Teixeira dos Santos, decidiu solicitar o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do recém-criado Fundo Europeu de Estabilização Financeira(FEEF) já era tarde para movimentos centrípetos. É preciso assegurar o pagamento dos ordenados da Função Pública, dos Serviços Sociais, dos juros da dívida, etc. Por outras palavras, o País estava e continua a estar, financeiramente, com a "corda na garganta". Estabelecer um plano conjunto para negociar com credores?! Estes só querem ter a certeza, que o Ministério das Finanças português paga tudo e segundo a calendarização acordada. E só aquelas instituições internacionais dão garantias da chegada do dinheiro de forma viável e um pouco menos dolorosa para os contribuintes. Mais, o Eng. Sócrates esforçou-se para invabializar qualquer diálogo. O Presidente da República prefere, que os assessores enviem recados electrónicos e manobras e sussurros nas sombras dos corredores. O PCP e respectivos satélites, assim como BE adoptam o protesto histriónico e inconsequente. Os governantes envolvidos na negociação estão mais preocupados em criticar as atitudes ou declarações dos partidos da oposição à direita. Finalmente, apela-se, em excesso, a "consensos". Neste momento, o único razoável é assegurar, de facto, o afastamento do poder do PS e do Eng. Sócrates. Depois e tradicionalmente: dois portugueses, três opiniões...fantasias...

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