terça-feira, 12 de abril de 2011

Imprudência e Ignorância. (sobre a notícia de um processo disciplinar do MNE a um Vice-Cônsul português no Brasil).

Esta notícia não teria nada de especial, se o caso não resultasse da imprudência e ignorância do MNE e do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, o Dr. António Braga. Este deve ter sido o responsável pela escolha do Vice-Cônsul, o qual não tinha a experiência recomendável. Portanto, a opção foi imprudente e agora anda o nome do País envolvido em mais um escândalo em terras brasileiras. E não é o primeiro no Brasil, devido às más escolhas daquele político. Depois, o que se passou é consequência de uma "reforma consular" mal planeada, pior legislada e pessimamente executada.Traduziu desconhecimento sobre o que deve ser um Consulado, um Cônsul e as exigências de Representação de Portugal no estrangeiro e a respectiva e equilibrada adequação às necessidades das Comunidades Portuguesas. Portanto, ignorância. O Dr. Braga quis mudar muito e acabou por alterar pouco para tudo ficar pior. Bom, de facto, não é surpresa, está dentro da média da mediocridade política e incompetência do Governo do Eng. Sócrates. Aliás, nem velar mortos o Dr. Braga é capaz de fazer com o devido respeito, porque foi chocante o aproveitamento mediático que tentou retirar da tragédia em Marrocos, que vitimou turistas portugueses. A hora era de recolhimento e discrição e não de exibição na rua à passagem de carros funerários para aparecer na televisão. Durante seis anos, os contribuintes portugueses pagaram o despesismo de uma reforma confusa e inútil e as viagens provincianas e exibicionistas de mais um político menor.

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