sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sensatez (a propósito de declarações do PM português a seguir a uma Cimeira dos países da zona EURO).

O PM foi sensato: continuar a aplicar, com o mesmo empenho, as medidas acordadas com o trio das instituições financeiras internacionais. A menor taxa de juro e o tempo mais alargado para pagar os empréstimos não deverão constituir motivo para esmorecer o esforço governamental em diminuir a despesa e, de maneira decidida, cortar tentáculos ao estado. O começo da reforma das leis laborais e os primeiras fusões de organismos no Ministério da Economia são sinais positivos.Os imprescindíveis e dolorosos aumentos dos preços dos transportes públicos também. Porém, não basta.Vai ou não haver"orçamento rectificativo"? Quando é que o mastodôntico Ministério das Finanças começa em dieta? E a Agricultura, Ambiente, etc demonstra maior aceleração em iniciar a eliminação de instituições redundantes, que polvilham o respectivo organigrama? Não chega cortar as gravatas...E na "cultura", que tal acabar com umas "fundaçõesitas"e pôr o dinheiro em bolsas e iniciativas culturais concretas? E enfrentar a rede das empresas municipais, acabando com Juntas de Freguesia e talvez mesmo Câmaras? A decisão sobre as receitas do"imposto extraordinário" cobrado nas Regiões Autónomas reverter para o orçamento geral é uma decisão acertada, apesar da atitude melíflua do açoreano Dr. César. As pessoas percebem e aceitam estas medidas, porque o Governo se mostra coerente e decidido nas acções.Todavia, o Ministro das Finanças já falou demais ao afirmar que será uma única vez o recurso aquele tipo de "imposto extraordinário"...infelizmente duvida-se..

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