terça-feira, 26 de julho de 2011

Conselho (a propósito de mais algumas declarações do Dr. Vítor Gaspar, Ministro das Finanças).

Dr. Vítor Gaspar mantenha-se discreto. A administração do silêncio é arte subtil. Aliás, a longa estadia em Bruxelas proporcionou-lhe um bom treino, pois lá ser-se calado é artifício hábil e insistentemente praticado. Não seja como o seu colega dos Assuntos Parlamentares, que não se cala, além de ter uma Secretária de Estado não se percebe para quê.Talvez para evidenciar que é um cavalheiro, quando entra e sai nas portas da Assembleia da República- reconheça-se, gesto que fica bem...O Dr. Teixeira de Santos falava demais no seu estilo buliçoso e afirmativo; o Dr. Vítor Santos com o seu tom pausadamente irritante é menos apelativo, portanto vai começar a maçar mais cedo. Depois, dever-se-ia preocupar, sobretudo, em diminuir a despesa do estado, eliminando sinecuras e redundâncias institucionais a começar no seu próprio Ministério. Nesse aspecto o seu antecessor tinha já dado um bom exemplo ao fundir duas direcções-gerais...para quando essas reduções de departamentos?Ajudaria. Certamente, as folhas de salários emagreceriam. Claro está, o governo só tem uma Caixa Geral de Depósitos para colocar amigos e aí terá mandado o PM...a máquina do estado terá de ser reduzida a todos os níveis. Não bastará fundir serviços. Acabem-se institutos, fundações, gabinetes e observatórios. Com os apertos orçamentais, a maioria deverá ter dinheiro para pagar salários, a gasolina do veículo do chefe e pouco mais, nada sobrando para as funções para as quais foram criadas...para não falar das viagenzitas a Bruxelas e arredores.

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