quarta-feira, 6 de julho de 2011

Portugal-EUA (por ocasião dos festejos dos 235 anos da Independência dos Estados Unidos da América.)

As relações entre Portugal e os Estados Unidos da América são antigas. Antes da independência da única super-potência actual, Cabrilho,talvez português, explorou a costa californiana no século XVI.Também a primeira Sinagoga e respectivo cemitério judeus em território norte-americano teriam sido fundados por judeus de origem portuguesa em Rhode Island (séc.XVII), cujos capitais foram importantes no desenvolvimento da caça e indústria baleeiras em Massachusetts. Residem ainda nesses dois belos Estados imensos portugueses e luso-descendentes. Depois, por exemplo, o Abade Correia da Serra, alentejano de Serpa era amigo de Thomas Jefferson, o 3º Presidente norte-americano e principal autor da célebre Declaração de Independência e até há um famoso "pistoleiro" do "faroeste" americano, algures nos Dakotas e de origem açoriana. E falando de independência, não esquecer que o brinde à respectiva"Declaração" foi efectuado com o velho e venerável Vinho Madeira, segundo se diz, o preferido do General Georges Washington, principal herói da Guerra da Independência e 1º Presidente da República americana.Tudo indica ainda, que Portugal foi o primeiro estado neutral a reconhecer "de jure" a independência dos Estados Unidos, apesar da aliança com a Inglaterra. Assim, o Oceano Atlântico não constituiu um imenso mar de separação entre as duas nações;antes elo de amizade, cuja permanente continuidade, em termos simbólicos, está representada nas comunidades portuguesas residentes naquele país tão tão vasto e multifacetado e na utilização da base aero-naval portuguesa das Lages da verdejante Ilha Terceira.

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