sexta-feira, 22 de julho de 2011

Reacções Britânicas (acerca de excertos de comentários publicados na imprensa inglesa respeitantes às medidas tomadas na Cimeira extraordinária dos países do EURO).

As reacções dos jornais ingleses estão correctas, em especial, a do Financial Times. Espera-se que os britânicos aprendam com o que se passa no continente, pois as suas finanças estão também em péssimas condições. Até é bom que não tenham o euro, se não seria mais uma amargura na vida financeira dessa coisa chamada "eurozon". Seria ainda interessante observar se Merkel, Sarkozy e Cameron se conseguiriam entender, a três, acerca de "planos de resgate"...os contribuintes ingleses, por tradição, teriam menos paciência que os alemães demonstram. Bem se sabe, que bancos da Alemanha estão bem enfronhados na dívida grega e, talvez, seja também por isso que a Chanceler alemã demonstra certa maleabilidade. Agora, Atenas portar-se-á melhor? Duvida-se...A Grécia portou-se sempre como um parente pobre europeu, julgando que as "tias" europeias é que lhe devem pagar os vícios. Assim, é fundamental que Portugal tenha um comportamento assertivo e poupe e volte a poupar e pague, quanto antes, o que tem de pagar. Os sinais do Governo vão nesse sentido. Espera-se que o prolongamento do tempo para o pagamento dos empréstimos garantidos pelo trio das instituições internacionais e a baixa da taxa do juro não crie ilusões de se pensar que será possível, afinal, não cortar radicalmente nas despesas. A propósito, estas novas nomeações para a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não auguram nada de bom...ainda por cima os vencimentos são obscenos..."não basta a mulher de César ser séria, precisa também de parecer"....

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