terça-feira, 17 de maio de 2011

Plano de Apoio Financeiro a Portugal do FMI/UE.

O plano aprovado muito recentemente pelos Ministros das Finanças da União Europeia(UE) tem de facto algo em comum com o PEC IV do Eng. Sócrates: a vergonha. Em tudo o resto são diferentes. Nem o conjunto dos PECS se assemelha à globalidade das medidas, que estão inscritas e programadas. Sim, a vergonha do perigo da insolvência e bancarrota! Porém, no PEC IV ainda seria muito maior, porque antes do Verão estaríamos, de novo, a pedinchar ajuda à Sra. Merkel com juros cada vez mais altos. Ao menos o que está consignado, implica medidas calendarizadas, com taxas de juro mais baixas e controladas. Obriga ainda, em princípio, a respostas claras e não mistificadoras como foram todos os PECS, manipulados pelos Governos do PS. Este partido e o respectivo líder arrastaram o País para um caminho de vil e humilhante tristeza. E como sempre, quando se tratou de tomar uma decisão importante, chegou estupidamente tardia: o recurso inevitável e imprescindível às instituções financeiras internacionais.Os funcionários do FMI e da UE disseram e repetiram, que o PEC IV e o planeamento que subscreveram apenas têm em comum a austeridade e os enormes sacrifícios, que a população suportará, durante cerca de 4 a 5 anos. Portanto, o Eng. Sócrates deveria ter, no mínimo, algum pudor. Deixe de falar no PEC IV da nossa vergonha. A crise política, como ele lhe chama, nada tem de crítica. Pelo contrário, poderá ser redentora, pois é uma oportunidade de o afastar para sempre do Governo de Portugal.

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