quarta-feira, 23 de março de 2011

O falhado Eng. Sócrates...(sobre a demissão do PM Sócrates).

Há crise financeira, subsequentes e muito sérios problemas económicos e, portanto, questões políticas de grande relevância. Mas ao contrário do tremendista Eng. Sócrates, a apresentação da sua demissão é o primeiro passo para a resolução da crise política. Os últimos Governos do PS e, sobretudo, o seu líder são a principal razão da situação crítica em que o País vive. Cumpriu-se o fado de um político mal preparado, pouco hábil e arrogante. A formação de um Governo minoritário constituiu um erro, porém o respectivo chefe ao demonstrar constante incapacidade para a concertação socio-política e exploração das contradições dos adversários tornou inexorável este triste e precoce final. Esfumou-se, há muito, o choque tecnológico; do pretenso esforço económico externo fica a memória dos abraços a Kadhafi, as intimidades com o venezuelano Chavez e a agressividade do dinheiro angolano a penetrar no mercado português; das reformas da saúde à educação resta a recordação da crispação social e o intensificar do abandono do interior; na investigação e ensino superior constata-se a ameaça sombria da probalidade do aumento de emigração de jovens quadros portugueses; e no ambiente e cultura, seis anos de vazio. O desemprego é de 11%. Sobram as tão faladas medidas fracturantes, as quais apenas fracturaram. O Eng. Sócrates deixa-nos assim discursos cheios de lugares comuns, camisas brancas e gravatas lisas. Parafraseando o Poeta: um fraco PM faz fraca a forte Gente.

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