terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Portugal está no EURO...(a propósito da notícia no semanário "expresso" sobre o facto da sociedade que controla a "jerónimo martins" ter efectuado uma operação financeira a partir da qual a maioria do capital passou a estar baseado nos Países Baixos).

Portugal está no EURO, integra"o mercado único"europeu e é parceiro na União Europeia (UE). Comprometeu-se assim, com um conjunto de direitos, deveres e, eventuais, benefícios. Neste quadro geral transeuropeu, uma empresa portuguesa ou maioritariamente controlada por portugueses tem toda a legitimidade de tomar uma decisão, tendo em vista aumentar lucros ou por outro motivo de gestão. No passado o dinheiro raramente conheceu fronteiras. Hoje em dia, na UE deixaram, teoricamente, de existir para pessoas e bens. Quando se fala de internacionalização da economia, refere-se a isto mesmo e não à redundância falaciosa intitulada"diplomacia económica". No caso abordado na notícia parece não implicar desaparecimento de emprego no País. Por outro lado, a "jerónimo martins", actualmente, é uma multinacional do retalho, até pelos seus interesses na Polónia. O governo português se quer, no futuro, evitar este tipo de decisões deve aliviar (e em muito) a carga fiscal e mantê-la consistente, não só para as empresas, mas sobretudo para os cidadãos. Evidentemente, nos dois a três próximos anos, tal não será possível. Contudo, o caminho deve apontar nesse sentido. Seria mais saudável e positivo para toda a gente e para a economia, se por exemplo em vez de se receber 13º e 14º meses, as pessoas, no futuro, pagassem bastante menos IVA, IRS, IRC, EMI, etc. Isso sim, deveria ser a aspiração ou o conselho, por exemplo do Presidente da República no seu discurso de "Ano Novo", em vez de abstracções vagas e obstrusas como "políticas de crescimento e emprego..."

Sem comentários:

Enviar um comentário