sábado, 13 de novembro de 2010

Pena, Sr. MNE (a propósito de uma entrevista do Ministro dos Negócios Estrangeiros ao "Expresso", 12/11/2010)

O Dr. Luís Amado decidiu confessar-se. E a confissão lembra a frase: "os primeiros a abandonar o barco são os ratos". Ninguém o obrigou a continuar MNE. Se está "saturado", vá-se embora. Não aborda a política externa. Fala da situação interna. Tarde. Diz não ter sido ouvido. Saia, se não se sente compreendido. Se o Dr. Amado fosse importante as suas declarações constituíriam uma "punhalada política"; porém, como é irrelevante, a entrevista resulta em mera "alfinetada" no PM - com consequências?! O Dr. Amado prepara-se para ser um executivo, talvez da Galp e uma reserva do PS. Está bem. Assim, o PM em Macau, legitimando uma demonstração de paternalismo chinês em relação à CPLP, disse concordar com o seu Ministro, sobretudo na defesa da "coligação"...Pois é, mas para haver casamento é conveniente existir algum namoro e o Sr. Eng. Sócrates sempre se mostrou muito difícil. Eis o resultado: desgastado, só lhe resta concordar com o seu MNE. O Dr. Amado adopta a postura das galinhas dos ovos chocos... dessa maneira o ovo soa a oco, a falso... o tempo já passou. Portanto, é escusado. Talvez, o regresso à Madeira, onde é funcionário, lhe fizesse bem. Uma cura de humildade junto do previsível Dr. Jardim talvez fosse útil. O Dr. Amado é daqueles políticos, chamados "de bastidor". Então, fique por lá se sente mal-amado. Resuma as aparições públicas àquelas declarações inócuas, antes ou depois das reuniões em Bruxelas. Ninguém as entende, contudo não faz diferença.

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