terça-feira, 16 de agosto de 2011

E a emigração...(a propósito de um artigo do "Expresso" sobre a reacção do produtor português Paulo Branco a um filme suiço abordando temática relacionada com a emigração na Suiça).

Da eventual polémica ao redor de um filme, num festival igual a tantos outros por essa Europa fora, fica a discussão sobre a Língua Portuguesa. Ao menos o artigo serviu para alguma coisa, para além da promoção do sr. Paulo Branco (gosta muito de se promover a si próprio como os filmes que produz,muitos-se não todos-à custa do contribuinte português). Não vi a película. Portanto não sei se deverá ser apelidada de "fascista" (vocábulo, cuja evolução semântica dava um largo estudo...). Agora, é delicado o tema da emigração em qualquer país ocidental. Provoca habitualmente controvérsias. Estas, por sua vez, são consequência de políticas mal concebidas e, muitas vezes, pior executadas. Sobressaem com frequência nesses debates, não a racionalidade, mas uma mistura de conceitos mal assimilados por parte de consciências piedosas e demagogias xenófobas, por outro lado. Algo, no entanto, parece inegável: um país deverá ter o direito de acolher ou não estrangeiros, como se passa em casa de uma família, a qual não se sente obrigada a deixar entrar qualquer transeunte, que bata à porta. Porém, é igualmente inquestionável que uma pessoa tem o direito à sua dignidade e de ser bem tratada. A Suiça, reconheça-se, não goza de fama positiva, face à questão da emigração, contudo ninguém é obrigado a emigrar para lá, que se saiba...

Sem comentários:

Enviar um comentário