domingo, 6 de maio de 2012

As eleições francesas II

A vitória do sr. Hollande não é um bom presságio para os franceses. Cria ilusões. Não desapareceram as dívidas da França com a vitória socialista. Pensaram os franceses que seria preciso mudar de Presidente para que tudo continuasse na mesma? A "esquerda" será obrigada a tomar as medidas mais austeras. Sem desculpas. E a França não difere de outros países. De facto, a tão falada e odiada (com toda a razão)austeridade não é fatalidade, antes necessidade. O recém-eleito presidente francês talvez acredite que pode encontrar dinheiro para pôr em prática "políticas económicas de crescimento", seja lá o que isso fôr, no início na segunda década do século XXI. Porém, encontrar quantias para investir e continuar a pagar as dívidas, preservando, ao mesmo tempo, o muito desgastado "modelo social europeu" (leia-se estado previdência) seria proeza assinalável. O dinheiro para investimento estatal terá que ser pedido emprestado e para pagar os défices, reformados e serviços sociais não se poderão baixar impostos. São estes últimos e a sua respectiva administração o cerne da questão em Portugal, França e por toda a restante UE. Para a economia crescer de maneira sustentada tornam-se necessários recursos financeiros...pois é, mas as pessoas e empresas asfixiam em impostos e taxas para sustentar burocracias pesadas e redudantes de serviços e cargos.Na actualidade sobra quase nada para obras públicas,bolsas de formação,manutenção de serviços de saúde e de educação...Croissance?! Comment?

1 comentário: